segunda-feira, 11 de julho de 2022

SEXTO ANO - Pré História, Os primeiros habitantes da América

 

Pré-História

A Pré-História é uma área interdisciplinar que estuda temas relativos à passagem dos hominídeos ao homem ou à civilização humana propriamente dita.

A arte rupestre constitui um dos principais documentos relativos à Pré-HistóriaA arte rupestre constitui  um dos principais documentos relativos à Pré-História  
Talvez a tarefa mais complexa das ciências humanas, principalmente para a história, arqueologia e antropologia, é definir onde começa o “humano”, isto é, como datar a origem da humanidade? Dentro dos estudos escolares de história há um recurso para ponderar esse impasse, adequando o que pode ser aprendido com aquilo que é pesquisado por especialistas. Trata-se da divisão entre Pré-História e História. A “História”, didaticamente falando, tem seu início com o aparecimento das primeiras civilizações, ou seja, com o surgimento das primeiras cidades, os primeiros sistemas políticos e sistemas de escrita. Já a Pré-História corresponderia ao período anterior às primeiras civilizações, mas que apresenta elementos e aspectos que, de uma forma ou de outra, prepararam o terreno para o advento desta.                                                                                                                    Nesse sentido, a Pré-História é uma área do conhecimento partilhada entre várias disciplinas, que, cada uma a seu modo, formam um mosaico de compreensão do passado pré-civilizacional do homem. Além da arqueologia e da antropologia, a biologia (especialmente a Paleontologia) também se insere no conjunto dessas disciplinas. É dela que provém as nomenclaturas que classificam os hominídeos, isto é, os grupos de seres pré-históricos que se assemelhavam ao Homem atual. Os gêneros de hominídeos variaram em alguns seguimentos principais e sua temporalidade também variou de cinco milhões de anos até, aproximadamente, 120 mil anos, como destacaremos abaixo.

Os hominídeos mais antigos são do gênero Ardipithecus e Austrolopithecus. O Ardipithecus ramidus, por exemplo, tem sua presença na Terra, confirmada por especialistas, variando entre 5 e 4 milhões de anos. Já a do Australopithecus afarensis varia entre 3,9 e 3 milhões de anos. As feições e modos de comportamento desses hominídeos eram bem menos versáteis que do gênero Homo que viria depois. A atuação do Homo habilis, por exemplo, variou entre 2,4 a 1,5 milhões de anos. A do Homem erectus, entre 1,8 milhão a 300 mil de anos. Já a do sucessor desse último, Homo neanderthalensis, variou entre 230 e 30 mil anos. O Homo sapiens, que constitui o ser humano tal como o conhecemos hoje, apareceu, provavelmente, há cerca de 120 mil anos, como uma variação do Homo neanderthalensis. 

De forma geral, esses grupos de hominídeos são classificados como caçadores e coletores, isto é, não possuíam fixidez de território. Eram, basicamente, praticantes do nomadismo. A arqueologia e a história costumam, por meio de sistemas de datação, como o do Carbono 14 e da termoluminescência, dividir a ação desses hominídeos nas seguintes fases: o Paleolítico, ou Idade da Pedra Lascada, e o Neolítico, ou Idade da Pedra Polida. Essas divisões ocorrem também por meio do grau de domínio da tecnologia rústica. O uso de artefatos como pedra, madeira, pedaços de ossos e cerâmica é determinante para tal classificação.

A última fase da Pré-História seria a Idade dos Metais, que corresponde ao período em que o homem passou a ter um pleno domínio do fogo e começou a fazer a fusão de metais, obtendo o bronze, por exemplo. Esse período data de 6 a 5 mil anos atrás e coincide com o aparecimento das primeiras civilizações.

Outro ponto a destacar-se com relação à Pré-História e aos documentos estudados por especialistas dessa área é a Arte Rupestre (ver imagem no topo da página), que comporta os primeiros símbolos e registros da ação do Homem, possuindo assim um valor inestimável.




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NONO ANO REPUBLICA VELHA - Republica da Espada, Republica Oligárquica


 A partir de 15 de novembro de 1889, o Brasil adotou o modelo republicano como forma de governo. O período conhecido como República Velha durou de 1889 até 1930. Historicamente, este período é chamado de República Velha em contraposição ao período pós-revolução de 1930, que é visto como um marco na história da República, uma vez que provocou grandes transformações no Estado brasileiro.

A REPÚBLICA VELHA NO BRASIL

Podemos dividir a República Velha em dois períodos:

  • O primeiro período vai de 1889 a 1894, chamado de República da Espada, foi o período dominado pelos militares. Ganhou este nome, pois o Brasil foi governado por dois militares: Marechal Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.
  • O segundo período vai de 1895 a 1930, chamado de República Oligárquica, foi o período dominado pelos Presidentes dos Estados, pois na época os atuais governadores eram chamados de presidentes.

Neste texto trataremos da transição da monarquia para a República, os fatores econômicos e políticos da época.

COMO FOI A TRANSIÇÃO PARA A REPÚBLICA?

A passagem do Império para a República não foi marcada por uma grande revolução nem por uma significativa participação popular. O processo de transição aconteceu por meio de um golpe militar, que foi favorecido por alguns fatores importantes:

  • O Exército teve papel fundamental no fim do Império brasileiro, o Marechal Deodoro da Fonseca tornou-se chefe do governo provisório e vários outros oficiais foram eleitos para o Congresso Constituinte. O desejo republicano estava presente em vários oficiais do Exército, que eram influenciados pelo pensamento Positivista;
  • Contou com o apoio da burguesia cafeeira como uma base social estável, que apoiou o Exército na época do golpe militar;
  • O Imperador Dom Pedro II sofria de diabetes e se ausentou do trono, aumentando ainda mais as desavenças entre a elite imperial e os militares brasileiros, que sentiam-se desprestigiados principalmente pela nomeação de civis para o Ministério da Guerra;
  • A questão da sucessão do trono também contribui para o fim do Império, já que a princesa Isabel seria a sucessora caso o imperador morresse, e o seu esposo, o conde d’Eu, era francês e não agradava à elite cafeicultora.

O historiador Boris Fausto considera a transição entre a Monarquia a República como “quase um passeio”. Já o historiador Caio Prado Júnior afirma o seguinte: “Não que a proclamação da República tivesse profundezas políticas ou sociais; a mudança de regime não passou efetivamente de um golpe militar, com o concurso apenas de reduzidos grupos civis e sem nenhuma participação popular”. Isto é, a leitura dos historiadores é de que a queda da monarquia brasileira ocorreu por disputas de interesses entre as elites nacionais, não pelo clamor popular em deixar de ser governado por uma Família Real. As disputas entre a Igreja e o Estado e a abolição da escravatura contribuíram para que o golpe militar ocorresse, mas tiveram menor importância no processo.

Leia também: o que foi o coronelismo, uma das marcas da República Velha

A ECONOMIA BRASILEIRA NA REPÚBLICA VELHA

A economia brasileira sempre esteve ligada à origem de nossa colonização. Desde a época Colonial (1500-1822), passando pelo período Imperial (1822-1889) até a República Velha (1889-1930), a economia brasileira dependeu quase que exclusivamente do bom desempenho de suas exportações, as quais, durante todo período, restringiam-se a algumas poucas commodities agrícolas, ou seja, produtos com baixo valor agregado como a soja, o milho e outros grãos, quando exportado In natura, sem nenhum processamento.

Não havia a preocupação com o mercado interno, já que até 1888 o Brasil ainda adotava a mão-de-obra escrava em praticamente toda a produção. Os principais produtos destinados à exportação foram: açúcar, algodão, café e borracha. Em 1900, o café representava 65% das exportações brasileiras seguido pela borracha, com 15%, e o Açúcar com 6%. A República Velha pode ser considerada o período áureo da economia cafeeira agroexportadora, que favoreceu à acumulação de capital dos grandes produtores de café, e consequentemente o surgimento a indústria em nosso país.

O grande problema econômico que a República herdou do Império foi a crise financeira. Caio Prado Júnior afirma que “a origem dessa crise financeira, embora complicando-se depois com outros fatores, está no funcionamento do sistema monetário e no sempre recorrente apelo a emissões [de papel moeda] incontroláveis e mais ou menos arbitrárias de que o passado já dera, como vimos, tantos exemplos.”

O que o historiador busca explicar é que a política econômica dos governos estava alicerçada na emissão de papel-moeda, o que acaba gerando inflação, e no aumento da dívida pública. Essas ações não resolviam o problema, mas geravam mais inflação e instabilidade social para os governantes republicanos.

Há de se destacar também que os anos iniciais da República brasileira, marcam o início da nossa industrialização, pois a proximidade entre o governo republicano e os grandes produtores de café proporcionaram o surgimento da indústria nacional. Nas palavras do professor João Manuel Cardoso de Mello, “o período que se estende de 1888 a 1933 marca, portanto, o momento de nascimento e consolidação do capital industrial.”

O INÍCIO DA POLÍTICA REPUBLICANA NO BRASIL

Com o fim do Império, os vários grupos que disputavam o poder e seus interesses diversos não conseguiam se entender sobre qual seria a melhor forma de organizar a República brasileira. Os representantes da elite nacional, situados em São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, defendiam a ideia de República Federativa, visando maior autonomia às unidades regionais. Alguns grupos defendiam o modelo liberal, era o caso do PRP, Partido Republicano Paulista e também de alguns políticos mineiros.

A base da República seria constituída de cidadãos, que seriam representados por quem dirige o Estado – presidente e congresso eleitos. Havia também um grupo que defendia as ideias positivistas, como os republicanos gaúchos, que acreditavam que uma República forte seria o melhor sistema de governo a ser seguido, sob o comando de Júlio Castilhos. Assim, o Rio Grande do Sul se tornou a principal região de influência do positivismo. Dentre os militares, também havia divergências: o Exército foi o grande defensor da República, enquanto a Marinha era vista como ligada à Monarquia.

Positivismo teve grande influência em nossa recém proclamada República. Embora Floriano Peixoto não fosse positivista, os oficiais que o cercavam tinham forte influência desses ideais. Afinal, as ideias positivistas dialogam com uma República de “ordem e progresso”. Ao fazer uso do lema “ordem e progresso” na bandeira do Brasil, os republicanos diziam à população brasileira que, para haver progresso, seria necessário ter a “ordem”, ou seja, todos deveriam respeitar e aceitar as regras impostas pelo governo. Na bandeira nacional, lê-se a máxima política positivista de Auguste Comte: “ O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim”, representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista.

Leia mais: qual é o conceito de patrimonialismo?

O GOVERNO PROVISÓRIO DE DEODORO DA FONSECA

Nome completo: Manoel Deodoro da Fonseca

Nascimento: nascido na cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro, estado de Alagoas, em 5 de agosto de 1827.

Falecimento: Rio de Janeiro (DF), em 23.08.1892

Profissão: Militar

Período de Governo (Governo Provisório): 15.11.1889 a 25.02.1891 

Idade ao assumir: 62 anos

Tipo de eleição: indireta

Posse: em 15.11.1889, perante a Câmara Municipal

Com a proclamação da República, seria necessária uma nova Constituição que fosse republicana, já que a Constituição de 1824 assegurava o imperialismo como forma de governo. No período entre a proclamação da República e promulgação da Constituição republicana, que ocorreu apenas em 24 de fevereiro de 1891, o Brasil foi governado provisoriamente pelo Marechal Deodoro da Fonseca. O Congresso elegeu Deodoro à presidência e Floriano à vice-presidência.

Havia grande disputa de interesse no início da era republicana, o que fez com que o governo de Deodoro não fosse fácil. A mudança de regime também provocou instabilidade internacional: a Inglaterra recebeu com restrições a proclamação da República, já os Estados Unidos recebeu com entusiasmo. De certa forma houve um deslocamento no eixo da diplomacia brasileira, aproximando o país dos interesses dos Estados Unidos.

O Ministério da Fazenda no governo provisório foi assumido por Rui Barbosa, que baixou vários decretos visando o aumento do valor de moeda e facilitou a criação de sociedades anônimas. Muitas empresas foram criadas, alguma reais outras fantásticas, parecia que a República seria o “reino dos negócios” devido à expansão do crédito. Por esse motivo, o ano inaugural da nossa República foi marcado por uma febre de negócios, favorecendo a especulação financeira que ficou conhecida como Encilhamento. O Encilhamento é considerada uma das maiores crises financeiras que o Brasil passou. Houve forte procura por empréstimos bancários, o que forçou o governo a injetar grande volume de dinheiro na economia, ocasionando desvalorização da moeda nacional.  

No início de 1891 veio a crise, várias empresas foram à falência, assim como alguns bancos e houve queda no preço das ações. A moeda brasileira, que naquela época era cotada em Libra inglesa, começou a despencar. Em plena crise do Encilhamento, o Congresso elegeu Deodoro à presidência da República, para o primeiro governo constitucional em nossa República, assunto que abordaremos no próximo texto.

Fontes:

História do Brasil – Proclamação da RepúblicaGoverno Federal – Brasil RepúblicaInfluência positivismo no Brasil.

KOIFMAN, Fabio. Presidentes do Brasil / Departamento de Pesquisa da Universidade Estácio de Sá; – São Paulo: Cultura,2002.

FAUSTO, Boris. História do Brasil – 2.ed São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1995.

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. -34.ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval; TONETO, Rudinei. Economia Brasileira e contemporânea. -7.ed. – São Paulo: Atlas, 2014

MELLO, João Manuel Cardoso de. O Capitalismo Tardio. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. 182 p.

PRADO JÚNIOR, Caio. História Econômica do Brasil. 43. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012. 364 p.






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OITAVO ANO REVOLUÇÕES INGLESAS



 

REVOLUÇÕES INGLESAS


Ascensão da Burguesia


Para entender sobre as Revoluções Inglesas, que aconteceram no século XVII, antes é necessário compreender a situação em que se encontrava a Inglaterra antes desse período. No século XVI, o país inglês passava por alguns momentos transitórios, já que características feudais ainda eram existentes no local, principalmente em relação ao comércio e ao plantio das terras. 

Elisabeth I, que era uma rainha da dinastia Tudor, filha de Henrique VIII, iniciou um novo processo comercial no país, investindo na marinha inglesa e na pirataria, com o intuito de fortalecer a economia da época. 

Outra questão importante é referente as terras que Henrique VIII confiscou da Igreja Católica, quando transformou a Inglaterra em anglicana. Essas terras foram vendidas, gerando lucro. 

No mesmo período, foi instituída uma lei chamada Lei dos Cercamentos de Terras, em que as terras que eram utilizadas de maneira geral passaram a ser cercadas e vendidas para nobres burgueses, que investiam nesses espaços. 

Essas áreas foram concentradas, gerando um êxodo rural. Já que os camponeses não possuíam mais espaços naquele território, eles passaram a ir para a cidade, em busca de novos trabalhos, a exemplo das manufaturas têxteis.


Como nada é por acaso, na maior parte das terras que foram vendidas havia uma grande criação de ovelhas, para a produção de lã, que eram vendidas para as cidades onde se instalavam as produtoras têxteis. Então, uma servia de matéria-prima para a outra, que gerou em seguida os primeiros indícios da Revolução Industrial.


As Revoluções Inglesas


Com uma duração de quase 50 anos, entre 1642 e 1689, as Revoluções Inglesas foram cercadas por quatro momentos específicos. Esse período foi considerado a primeira grande revolução da burguesia dentro da Europa e o início de uma mudança de tempos que questionava o Absolutismo e a nobreza no poder.


Tudo começou com a morte da rainha Elisabeth I, conhecida como a rainha virgem, pois não havia gerado um sucessor. Foi então que se iniciou uma nova era, a da dinastia Stuart.


O primeiro rei a governar nessa época foi o Jaime I. A princípio, ele começou a inserir diversas mudanças que não agradaram ao Parlamento, nem tão pouco a sociedade. A primeira dela foi a chamada Intolerância Religiosa. Por ter influências católicas, ele não permitia o Calvinismo, perseguindo aqueles que praticavam tal religião.


Além disso, ele passou a aderir ao que foi chamado de Direito Divino dos Reis, concedia aos monarcas grandes poderes no governo do Estado. Porém, não se tratava de uma teoria política prática, e sim um aglomerado de ideias e crenças.


Com isso, Jaime I começa a mostrar um poder autoritário, onde a única opinião que interessava era a do rei, desagradando então o Parlamento.


Ele morreu em 1625, sendo sucedido pelo filho Carlos I, que permaneceu com os mesmos ideais do pai, além de mudar as tarifas alfandegárias e implementando o que foi chamado de Ship Money, que era o imposto cobrado anteriormente apenas em regiões portuárias, e com a chegada do novo rei passou a ser exigido em todas as cidades inglesas.


Após tantas desavenças entre o rei e o Parlamento, foi instalada uma Guerra Civil, quando o exército de Carlos I foi derrotado e ele foi executado, em 1649, após ser condenado por traição contra Inglaterra.


Entre os anos de 1649 e 1658, ocorreu o que foi chamado de Revolução Puritana. Na época, a Inglaterra era governada por Oliver Cromwell, que também acreditava no autoritarismo do rei como base do governo. 

Cromwell morreu em 1658, tendo seu filho como sucessor, mas que não obteve o mesmo prestígio que seu pai no poder. Foi então que o Parlamento e a sociedade civil tomaram uma decisão arriscada, restaurar a monarquia Stuart. 

Surgiu então o retorno da dinastia Stuart, período que foi governado por Carlos II e em seguida por Jaime II, entre os anos de 1658 e 1688. Porém, as divergências do Parlamento permaneciam. 

O reinado de Carlos II durou até o ano de 1665, sendo sucedido pelo irmão Jaime II, que tinha como um dos principais objetivos reinstituir o catolicismo e o Absolutismo na Inglaterra. 

Diante das ameaças de retorno ao velho modelo de governo, os parlamentares organizaram um poderoso exército para combater Jaime II. Este, temendo ser decapitado, refugou-se na França. Para substituí-lo, os parlamentares escolheram o genro de Jaime II, um nobre holandês protestante, Guilherme de Orange, que assumiu o trono com o título de Guilherme II (1668). Esse episódio ficou conhecido como Revolução Gloriosa porque ocorreu sem derramamento de sangue.

O novo monarca assinou a Declaração de Direitos (Bill of. Rights), documento que pôs fim ao Absolutismo e instaurou na Inglaterra a monarquia constitucional, sistema que limitava definitivamente os poderes do rei e ampliava os do Parlamento. 

Foi uma vitória do regime parlamentar sobre o Absolutismo real e o início de um período de moderação entre burguesia e nobreza na política na Inglaterra, sistema de governo que recebeu o nome de monarquia parlamentar. 










Livros sobre as Revoluções Inglesas


As Revoluções do Poder – Eunice Ostrensky
1964: A Revolução para inglês ver 
A Grande Revolução Inglesa – José Jobson
As Revoluções Burguesas – Paulo Miceli
A Revolução Inglesa – George Mccaulay Trevelyan
Origens Intelectuais da Revolução Inglesa – Christopher 



Lordes espirituais e temporais 
Pertencentes à Câmara dos Lordes do Parlamento, formada por arcebispos e bispos da lgreja anglicana (lordes espirituais) e membros da nobreza britânlca (lordes temporais). 


Comuns 
Refere-se à Câmara dos Comuns, uma das instituições do Parlamento inglês que reuniam a burguesia urbana e a pequena nobreza no século XVII


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Pré Historia

  Exercícios     1)    Acerte   as corretas    para  responder: 2)   Elementos  usados  na Arte  Prè  Histórica  e  outros  conceitos   ...