segunda-feira, 29 de agosto de 2022

EJA - 8º ANO GEOGRAFIA

 O  QUE   É  GEOGRAFIA  ....PARA  QUE  SERVE  ......DO  QUE SE   ALIMENTA ? 



A Geografia estrutura-se a partir da relação entre sociedade e espaço


O QUE É GEOGRAFIA?

Os estudos de Geografia envolvem a compreensão do espaço a partir da relação dialógica entre o homem e o meio.

                            A Geografia estrutura-se a partir da relação entre sociedade e espaço

"A Geografia é a ciência responsável por compreender o espaço e a relação que ele possui com o ser humano. Dizer que a Geografia é uma ciência implica considerar que ela possui as suas próprias perspectivas metodológicas e o seu objeto de estudo, sendo uma área abrangente do conhecimento e responsável por influenciar várias aplicabilidades, além de possuir várias subáreas.

O que a Geografia estuda?

A Geografia estuda o espaço geográfico, ou seja, todo o espaço terrestre produzido pelo homem ou que possui direta ou indireta relação com este. Sendo assim, o estudo das sociedades urbana e rural, o uso e apropriação dos recursos naturais e as dinâmicas naturais fazem parte dos estudos geográficos.

Em termos gerais, a Geografia costuma ser dividida em Regional e Geral, sendo essa última novamente subdividida em Física e Humana, muito embora os geógrafos venham procurando, cada vez mais, estabelecer uma correlação entre os fenômenos humanos e naturais. No organograma a seguir, podemos ter uma melhor noção da estruturação da Geografia.

 

                       


       
                                    Esquema simplificado da estrutura da Geografia

"A Geografia Regional, como o próprio nome aponta, parte de estudos localizados, regionais, pautando-se mais pelas características específicas dos locais do que por generalizações ou raciocínios universais. Algumas correntes de pensamento, inclusive, acreditam na concepção de unir o todo pelas partes, ou seja, sistematizar os conhecimentos regionais para, a partir deles, compreender todo o mundo. Esse pensamento difundiu-se através de Vidal de La Blache, um importante geógrafo francês do final do século XIX e início do século XX.

A Geografia Física, por sua vez, estuda o relevo terrestre, bem como a intervenção da ação humana sobre ele, atuando também em sistemas de planejamento ambiental, agrário e urbano. Essa área sistematiza-se a partir da compreensão de quatro grandes compartimentações da realidade: a litosfera (camada rochosa da Terra), a hidrosfera (os cursos d'água), a atmosfera (o clima e seus efeitos) e a biosfera (as vegetações e a distribuição dos seres vivos).

Já a Geografia Humana é pautada em compreender a reprodução das atividades humanas sobre o espaço, como o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço econômico, o meio agrário e rural, as dinâmicas demográficas, entre outros temas."

A Geografia Regional, como o próprio nome aponta, parte de estudos localizados, regionais, pautando-se mais pelas características específicas dos locais do que por generalizações ou raciocínios universais. Algumas correntes de pensamento, inclusive, acreditam na concepção de unir o todo pelas partes, ou seja, sistematizar os conhecimentos regionais para, a partir deles, compreender todo o mundo. Esse pensamento difundiu-se através de Vidal de La Blache, um importante geógrafo francês do final do século XIX e início do século XX.

A Geografia Física, por sua vez, estuda o relevo terrestre, bem como a intervenção da ação humana sobre ele, atuando também em sistemas de planejamento ambiental, agrário e urbano. Essa área sistematiza-se a partir da compreensão de quatro grandes compartimentações da realidade: a litosfera (camada rochosa da Terra), a hidrosfera (os cursos d'água), a atmosfera (o clima e seus efeitos) e a biosfera (as vegetações e a distribuição dos seres vivos).

Já a Geografia Humana é pautada em compreender a reprodução das atividades humanas sobre o espaço, como o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço econômico, o meio agrário e rural, as dinâmicas demográficas, entre outros temas."

"Além disso, existem alguns conceitos que, juntamente ao espaço geográfico, constituem-se como o cerne do pensamento geográfico, com destaque para os seguintes temas: território, lugar, paisagem e região.

O território é, basicamente, o espaço apropriado pelas relações de poder ou pertencimento. Ele pode apresentar fronteiras naturais, políticas e culturais, nem sempre fixas ou plenamente visíveis. Ele possui diferentes formas que variam com o tempo e com a área de abrangência, além de também se apresentar estruturado em redes, a exemplo dos territórios dos traficantes, que se estruturam em células interligadas que se constituem em diferentes lugares.

 O lugar forma um característica mais compreensiva, sendo considerado como o espaço conforme a percepção humana, constituindo-se a partir de relações de afeição e identidade. Um exemplo de lugar, para uma pessoa, é a fazenda onde ela passou a infância ou a rua onde se encontrava a sua escola.

A paisagem é, grosso modo, a expressão externa no espaço ou a forma como este é apreendido pelos sentidos humanos: visão, audição, paladar, tato e olfato. Ela representa tudo aquilo que o ser humano pode ver, tocar, cheirar, sentir e experimentar. Alguns exemplos são a paisagem das cidades, do meio rural, das construções, entre outras.

A região é a compartimentação do espaço a partir de um critério previamente estabelecido. É possível regionalizar, por exemplo, a área de uma cidade conforme a renda média dos habitantes ou com base nos diferentes costumes culturais ou feições do relevo. Trata-se, então, de uma apreensão intelectual da realidade.

Além desses conceitos, existiram ou ainda existem outras importantes categorias da Geografia, como a posição geográfica, a localização, os gêneros de vida, o cotidiano, entre inúmeras outras. A Geografia é, assim, uma ciência ampla que carrega consigo a importante missão de revelar as diferentes características sociais e naturais reproduzidas no âmbito do espaço terrestre."

 


EJA - 6º ANO HISTÓRIA

 FOLCLORE  




O FOLCLORE  É O  NOME  DADO  A  ALGUNS ELEMENTOS POPULARES QUE  FAZEM  PARTE  DE  NOSSAS   VIDS,  COMO  CANÇOES, DANÇAS BRINCADEIRS E   HISTÓRIAS.

OBSERVE  ALGUNS  ELEMENTOS   DO FOLCLORE  BRASILEIRO.




4,01 mil inscritos
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Filmado por mim (Arnaldo Temporal) no dia 22 de dezembro de 2012 às 15:004 hs na Sé de Olinda - Pernambuco. O Nome do Frevo é Fogão de autoria de Sergio Lisboa e é executado pelo Maestro Duda e sua Orquestra. Unesco torna frevo pernambucano patrimônio da humanidade no dia 5 de dezembro de 2012.

O FREVO FOI CRIADO NO ESTADO DE  PERNAMBUCO,  ALEM DE SER UMA  DANÇA, O FREVO É  UM  RITMO MUSICAL.


O BUMBA  MEU  BOI É  UMA  MISTURA DE DANÇA  E  TEATRO MUITO POPULAR EM DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL .  

Boi Bonito de Matões do Norte
93 inscritos

HISTÓRIA DA LENDA DO BUMBA MEU BOI

 

NO NORDESTE, A HISTÓRIA DO BUMBA MEU BOI FOI INSPIRADA NA LENDA DA MÃE CATIRINA E DO PAI FRANCISCO (CHICO).

 

NESSA VERSÃO, MÃE CATIRINA E PAI FRANCISCO SÃO UM CASAL DE NEGROS TRABALHADORES DE UMA FAZENDA. QUANDO MÃE CATIRINA FICA GRÁVIDA, ELA TEM DESEJO DE COMER A LÍNGUA DE UM BOI.

 

EMPENHADO EM SATISFAZER A VONTADE DE CATIRINA, CHICO MATA UM DOS BOIS DO REBANHO, QUE, NO ENTANTO, ERA UM DOS PREFERIDOS DO FAZENDEIRO.

 

AO NOTAR A FALTA DO BOI, O FAZENDEIRO PEDE PARA QUE TODOS OS EMPREGADOS SAIAM EM BUSCA DELE.

 

ELES ENCONTRAM O BOI QUASE MORTO, MAS COM A AJUDA DE UM CURANDEIRO ELE SE RECUPERA. NOUTRAS VERSÕES, O BOI JÁ ESTÁ MORTO E COM O AUXÍLIO DE UM PAJÉ, ELE RESSUSCITA.

 

A LENDA, DESSA MANEIRA, ESTÁ ASSOCIADA AO CONCEITO DE MILAGRE DO CATOLICISMO AO TRAZER DE VOLTA O ANIMAL. AO MESMO TEMPO, MOSTRA A PRESENÇA DE ELEMENTOS INDÍGENAS E AFRICANOS, TAL COMO A CURA PELO PAJÉ OU CURANDEIRO E A RESSURREIÇÃO.

 

A FESTA DO BUMBA MEU BOI É CELEBRADA PARA COMEMORAR ESSE MILAGRE.


A CULINÁRIA TAMBEM  PODE  FAZER  PARTE  DO  FOLCLORE  DE  UM  POVO .


ATIVIDADES:  

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

NONO ANO

 

NONO ANO

Revoltas na República Velha

República Velha ou Primeira República foi um período marcado por revoltas populares e militares motivadas pela pobreza, desigualdade social, racismo, medo, violência etc.
"A República Velha, período da história brasileira mais conhecido pelos historiadores como Primeira República, estendeu-se de 1889 a 1930. Foi a primeira fase da República no Brasil e, como tal, foi um período cheio de tensões, seja na economia, seja na política e também na sociedade como um todo.
A desigualdade social, os aumentos nos impostos, as necessidades não atendidas, o racismo, o medo, a insatisfação política etc., tudo isso foi raiz para revoltas na Primeira República. Ao longo dos mais de quarenta anos dessa primeira fase, aconteceram diferentes revoltas no campo, na cidade e até mesmo no meio militar."

Guerra de Canudos (1896-1897)

                                                   Ruínas do arraial de Canudos.


A Guerra de Canudos aconteceu no sertão da Bahia entre 1896 e 1897 e colocou o Exército brasileiro contra os habitantes de um arraial chamado Belo Monte. O arraial era liderado por Antônio Conselheiro, um beato (líder religioso local) que se instalou na região em 1893, após participar de protestos contra o aumento de impostos que tinha acontecido desde a Proclamação da República.


O arraial, que ficou conhecido como Belo Monte, ficava às margens do rio Vaza-Barris e já era habitado. Com a chegada de Antônio Conselheiro, o local cresceu e chegou a possuir cerca de 24 mil habitantes.|1| Belo Monte transformou-se em um centro que trazia novas perspectivas de vida a uma população de ex-escravos carente e que não tinha acesso à terra.


A atuação de Antônio Conselheiro como líder religioso também foi extremamente importante e responsável por atrair milhares de pessoas à procura do beato, e isso fez de Canudos um centro de romaria. Canudos não era um arraial com estilo de vida igualitário, mas, nas palavras das historiadoras Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, tratava-se “de uma experiência social e política distinta daquela do governo central republicano”.|2|

A liderança religiosa de Antônio Conselheiro apresentava-se como um risco à Igreja, devido a sua grande popularidade e à experiência social e política com traços de igualitarismo. Ambos aspectos representavam uma ameaçava às elites econômicas locais, que se baseavam no latifúndio e no domínio dos coronéis. Sendo assim, Canudos era um risco para as elites da Primeira República e, por isso, na ótica dessas elites, precisava ser eliminada.

Assim, foram organizadas expedições militares com o objetivo de destruir o arraial. A primeira expedição foi organizada pelo estado da Bahia e foi derrotada pela resistência formada em Canudos. As segunda e terceira expedições foram organizadas por tropas do Exército e também foram derrotadas, tendo inclusive seu comandante morto em combate.

Na quarta expedição, organizada a partir de abril de 1897, a tropa enviada era composta cerca de 6500 soldados (incluindo os oficiais) equipados com armamentos modernos — incluindo canhões. O resultado final foi Canudos arrasado. As tropas queimaram e dinamitaram o arraial, e os prisioneiros foram degolados.

Guerra do Contestado (1912-1916)













                                       Foto do arquivo do Exército onde camponeses são presos, incluindo crianças.

A Guerra do Contestado aconteceu em uma área disputada pelos estados de Santa Catarina e Paraná entre 1912 e 1916. Assim como aconteceu em Canudos, na região do Contestado, uma série de sertanejos pobres e desalentados encontrou, no discurso de um líder religioso, chamado José Maria, uma alternativa para sua vida e passou a segui-lo.

O contexto em que ocorreu o Contestado era tenso. Primeiro, havia a disputa territorial entre Santa Catarina e Paraná. Além disso, parte da região contestada foi entregue para Percival Farquhar (um magnata conhecido por construir a ferrovia Madeira-Mamoré) para que construísse uma ferrovia que ligasse o Rio Grande do Sul a São Paulo.

No acordo de cessão de terras, a Farquhar também foram entregues terras num raio de 15 km da ferrovia, para que ele pudesse explorar a madeira disponível na região. Acontece que a região já era habitada por pessoas que viviam de uma agricultura de subsistência e da erva-mate. A empresa vinculada a Farquhar, responsável pela exploração da madeira nessas terras, organizou tropas de jagunços para expulsar os habitantes da área.

Além disso, milhares de trabalhadores da ferrovia perderam seus empregos, o que reforçou o grupo de pessoas pobres. A guerra em si começou em outubro de 1912, quando um grupo de pessoas lideradas por José Maria instalou-se em Irani, na região contestada pelos dois estados. O agrupamento de pessoas em Irani foi entendido pelo Paraná como uma invasão coordenada pelos catarinenses, e, assim, esse estado atacou os sertanejos. Nesse ataque, José Maria acabou sendo morto.

Após a morte de José Maria, o fervor religioso prosseguiu com os sertanejos fundando uma série de comunidades autônomas. A existência dessas comunidades era enxergada pelos coronéis locais como uma ameaça, e foi daí que se iniciou a repressão contra as comunidades autônomas formadas pelos sertanejos.

A raiz do conflito é explicada pelo historiador Paulo Pinheiro Machado da seguinte maneira:

Os episódios de perseguição policial contra o monge José Maria foram motivados pelo temor da concentração de gente pobre do campo. As autoridades locais e estaduais, em sua maioria grandes fazendeiros e oficiais da Guarda Nacional, sentiam que tinham como missão subjugar os sertanejos que não se submetiam mais aos seus respectivos coronéis. Formavam-se grupos autônomos, com fortes vínculos religiosos, nos quais expectativas místicas mesclavam-se à crítica social. Originalmente, essas comunidades não eram hostis nem militarizadas, mas seu anseio por independência despertou a ira dos governantes, da imprensa e dos fazendeiros.|3|

A Guerra do Contestado estendeu-se até janeiro de 1916 e foi responsável pela morte de cerca de 10 mil pessoas. As comunidades autônomas foram destruídas e, nas décadas seguintes, foi realizado um processo de branqueamento daquela região."

Cangaço

O cangaço está diretamente relacionado à disputa da terra, coronelismo e revolta à situação de miséria no Nordeste.

        

                                                Os cangaceiros fizeram parte de um movimento social ocorrido no sertão nordestino.

     

"Quem nunca ouviu falar em Virgulino, o Lampião? Esse foi o principal nome de um movimento social ocorrido no sertão nordestino durante o fim do século XIX e início do século XX, denominado cangaço. Os cangaceiros, com seus chapéus de abas largas, roupas de couro enfeitadas, punhais e armas de fogo na cintura, atuaram em cidades dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.


Esses grupos eram integrados, na maioria das vezes, por sertanejos jagunços, capangas e empregados de latifundiários (detentores de grandes propriedades rurais). Esse movimento está diretamente relacionado à disputa da terra, coronelismo, vingança, revolta à situação de miséria no Nordeste e descaso do poder público. Os cangaceiros aterrorizavam as cidades, realizando roubos, extorquindo dinheiro da população, sequestrando figuras importantes, além de saquear fazendas.


Com o fortalecimento do cangaço, as polícias estaduais não conseguiram inibir as ações dos cangaceiros, que eram temidos pela violência e crueldade durante os ataques, sendo necessária a participação da polícia federal. Esse comportamento despertou o respeito e a admiração a vários integrantes do movimento, que eram considerados heróis por parte da população em razão da bravura e audácia. Contudo, vários sertanejos temiam os cangaceiros, demonstrando total oposição aos “bandidos”."


















terça-feira, 23 de agosto de 2022

8ºANO





OITAVO ANO    
  Revolução Industrial

As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram. Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias.

Com tanto avanço, as fábricas começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças. Esse período é chamado pelos historiadores de Revolução Industrial e ela começou na Inglaterra.



Ilustração da paisagem inglesa durante a Revolução Industrial. As grandes chaminés expelindo fumaça representava desenvolvimento.

burguesia inglesa era muito rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias maneiras:

  • financiando ataques piratas (corsários)
  • traficando escravos
  • emprestando dinheiro a juros
  • pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas manufaturas
  • vencendo guerras
  • comerciando
  • impondo tratados a países mais fracos

Os ingleses davam muita importância ao comércio (quanto mais comércio havia, maior era a concorrência).

Quando se existe comércio, existe concorrência e para acabar com ela, era preciso baixar os preços. Logo, a burguesia inglesa começou a aperfeiçoar suas máquinas e a investir nas indústrias.

Vários camponeses foram trabalhar nas fábricas e formaram uma nova classe social: o proletariado.

O desenvolvimento industrial arruinou os artesãos, pois os produtos eram confeccionados com mais rapidez nas fábricas. A valorização da ciência, a liberdade individual e a crença no progresso incentivaram o homem a inventar máquinas.

O governo inglês dava muita importância à educação e aos estudos científicos e isso também favoreceu as descobertas tecnológicas.

                                     Milhares de trabalhadores das indústrias inglesas.

Graças à Marinha Inglesa (que era a maior do mundo e estava em quase todos os continentes) a Inglaterra podia vender seus produtos em quase todos os lugares do planeta.

No século XIX a Revolução Industrial chegou até a França e com o desenvolvimento das ferrovias cresceu ainda mais.

Em 1850, chegou até a Alemanha e só no final do século XIX; na Itália e na Rússia, já nos EUA, o desenvolvimento industrial só se deu na segunda metade do século XIX.

No Japão, só nas últimas décadas do século XIX, quando o Estado se ligou à burguesia (o governo emprestava dinheiro para os empresários que quisessem ampliar seus negócios, além de montar e vender indústrias para as famílias ricas), é que a industrialização começou a crescer. O Estado japonês esforçava-se ao máximo para incentivar o desenvolvimento capitalista e industrial.

Adam Smith (pensador escocês) escreveu em 1776 o livro “A Riqueza das Nações”, nessa obra (que é considerada a obra fundadora da ciência econômica), Smith afirma que o individualismo é bom para toda a sociedade.

Para ele, o Estado deveria interferir o mínimo possível na economia. Adam Smith também considerava que as atividades que envolvem o trabalho humano são importantes e que a indústria amplia a divisão do trabalho aumentando a produtividade, ou seja, cada um deve se especializar em uma só tarefa para que o trabalho renda mais.

A Revolução Industrial trouxe riqueza para os burgueses; porém, os trabalhadores viviam na miséria.

Muitas mulheres e crianças faziam o trabalho pesado e ganhavam muito pouco, a jornada de trabalho variava de 14 a 16 horas diárias para as mulheres, e de 10 a 12 horas por dia para as crianças.

Enquanto os burgueses se reuniam em grandes festas para comemorar os lucros, os trabalhadores chegavam à conclusão que teriam que começar a lutar pelos seus direitos.

O chamado Ludismo foi uma das primeiras formas de luta dos trabalhadores. O movimento ludita era formado por grupos de trabalhadores que invadiam as fábricas e quebravam as máquinas.

Os ludistas conseguiram algumas vitórias, por exemplo, alguns patrões não reduziram os salários com medo de uma rebelião.

Além do ludismo , surgiram outras organizações operárias, além dos sindicatos e das greves.

Em 1830, formou-se na Inglaterra o movimento cartista. Os cartistas redigiram um documento chamado “Carta do Povo” e o enviaram ao parlamento inglês. A principal reivindicação era o direito do voto para todos os homens (sufrágio universal masculino), mas somente em 1867 esse direito foi conquistado.

Thomas Malthus foi um economista inglês que afirmava que o crescimento da população era culpa dos pobres que tinham muitos filhos e não tinham como alimentá-los. Para ele, as catástrofes naturais e as causadas pelos homens tinham o papel de reduzir a população, equilibrando, assim, a quantidade de pessoas e a de comida.

Além disso, Malthus criticava a distribuição de renda. O seu raciocínio era muito simples: os responsáveis pelo desenvolvimento cultural eram os ricos e cobrar impostos deles para ajudar os pobres era errado, afinal de contas era a classe rica que patrocinava a cultura.

O Parlamento inglês (que aparentemente pensava como Malthus) adotou, em 1834, uma lei que abolia qualquer tipo de ajuda do governo aos pobres. A desculpa usada foi a que ajudando os pobres, a preguiça seria estimulada. O desamparo serviria como um estímulo para que eles procurassem emprego.

A revolução Industrial mudou a vida da humanidade.

A vida nas cidades se tornou mais importante que a vida no campo e isso trouxe muitas consequências: nas cidades os habitantes e trabalhadores moravam em condições precárias e conviviam diariamente com a falta de higiene, isso sem contar com o constante medo do desemprego e da miséria.

Por um outro lado, a Revolução Industrial estimulou os pesquisadores, engenheiros e inventores a aperfeiçoar a indústria. Isso fez com que surgisse novas tecnologias: locomotivas a vapor, barcos a vapor, telégrafo e a fotografia.
















Pré Historia

  Exercícios     1)    Acerte   as corretas    para  responder: 2)   Elementos  usados  na Arte  Prè  Histórica  e  outros  conceitos   ...