terça-feira, 27 de setembro de 2022

9º Ano - INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO NA PRIMEIRA REPÚBLICA







 

Economia cafeeira e industrialização do Brasil

A economia brasileira durante a República Velha centrou-se em torno do café. Os processos de urbanização e o início da indústria no Brasil estão ligados a esse produto.

"A cultura do café constituiu, no período da República Velha, sobretudo na fase conhecida como “república dos oligarcas” (1894-1930), o principal motor da economia brasileira. Esse produto liderava a exportação na época, seguido da borracha, do açúcar e outros insumos. O estado de São Paulo capitaneava a produção de café neste período e também determinava as diretrizes do cenário político da época. Da economia cafeeira, resultam três processos que se complementam: a imigração intensiva de estrangeiros para o Brasil, a urbanização e a industrialização.

Desde a segunda metade do século XIX, ainda na época do Segundo Império, a imigração de estrangeiros, sobretudo europeus, foi fomentada pelo governo brasileiro. O motivo de tal fomento era a necessidade de mão de obra livre e qualificada para o trabalho nas lavouras de café. Haja vista que, gradualmente, a mão de obra escrava, que era utilizada até então, tornou-se objeto de densa crítica e pressão por parte de grupos políticos abolicionistas e republicanos. Em 1888, efetivou-se a abolição da escravidão e, no ano seguinte, realizou-se a Proclamação da República, fatos que intensificaram a imigração e também a permanência dos imigrantes nas terras trabalhadas, tornando-se colonos.

Algum tempo depois, especificamente após o término da Primeira Guerra Mundial, em 1918, uma nova onda migratória se dirigiu ao Brasil. Nessa época, a economia cafeeira se transformou num complexo econômico com várias extensões. Os imigrantes que vinham à procura de trabalho nas lavouras de café acabavam, muitas vezes, deslocando-se para os núcleos urbanos que começavam a despontar nessa época. O processo de urbanização de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo se desenvolveu, em linhas gerais, para facilitar a distribuição e o escoamento do café, que era direcionado à exportação. A ampliação das linhas férreas que ocorreu neste período, por exemplo, foi planejada para tornar mais fluido esse processo.

A presença dos imigrantes nos centros urbanos, por sua vez, como informa o historiador Boris Fausto, em sua História do Brasil, proporcionou o aparecimento de empregos urbanos assalariados e outras fontes de renda como artesanato, fabriquetas de fundo de quintal e a proliferação de profissões liberais. A junção dessas novas formas de trabalho do imigrante com a estrutura urbana desenvolvida pelo complexo cafeeiro favoreceu o fluxo de produtos manufaturados e o consequente desenvolvimento das indústrias nos centros urbanos."


"Atualmente, São Paulo é um dos maiores centros urbanos do mundo com grandes indústrias e forte comércio.*

Por volta de 1880, já existia a presença de várias fábricas no Brasil, mas sem uma estrutura realmente significativa. Contudo, por volta das décadas de 1910 e 1920, as atividades industriais já eram bastante expressivas no Rio de Janeiro e em São Paulo. Por meio da intensa exportação de café e importação de outros produtos necessários ao mercado interno brasileiro, várias estruturas de maquinário fabril também aportavam em terras brasileiras, já que muitos produtores de café também passaram a investir nas fábricas.

Os principais tipos de atividades industriais do período estavam relacionados aos setores: têxtil (produção de tecido), de bebidas e de alimentos. A modernização agrícola contribuiu decisivamente para a que indústria se desenvolvesse no âmbito dos setores referidos. E, para que houvesse estabilidade na produção industrial, também foi necessário o controle do valor da moeda brasileira. O motivo para esse controle era não correr o risco de ter o principal produto de exportação, o café, desvalorizado no mercado internacional. Então, por vezes, o governo brasileiro priorizava o café, preterindo a atividade industrial. Esse fato demonstra que apenas na Era Vargas, a partir da década de 1930, é que se teve no Brasil uma política econômica realmente voltada ao desenvolvimento industrial pleno.

Vale notar, porém, que nos centros urbanos, além da proliferação de fábricas e trabalhadores assalariados, formou-se também nesse período as primeiras organizações de trabalhadores com fins de protesto por melhores condições de trabalho, dentre outras exigências. O anarco-sindicalismo se tornou notório entre os trabalhadores brasileiros na década de 1920, influenciados pelas ideias dos anarquistas italianos da mesma época, que aqui chegavam por meio dos imigrantes italianos com experiência no trabalho fabril."
FERNANDES, Cláudio. "Economia cafeeira e industrialização do Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/republica-cafe-industrializacao.htm. Acesso em 27 de setembro de 2022.




quarta-feira, 21 de setembro de 2022

EJA 6º ANO AFRICANIDADES

 A cultura afro-brasileira remonta ao período colonial, quando o tráfico transatlântico de escravos forçou milhões africanos a virem para o Brasil. Assim, foi formada a maior população de origem africana fora da África.

Esta cultura está marcada por sua relação com outras referências culturais, sobretudo indígena e europeia a qual está em constante desenvolvimento no Brasil.

Características da Cultura Afro-Brasileira

Uma das principais características da cultura afro-brasileira é que não há homogeneidade cultural em todo território nacional.

A origem distinta dos africanos trazidos ao Brasil forçou-os a apropriações e adaptações para que suas práticas e representações culturais sobrevivessem.

As manifestações, rituais e costumes africanos eram proibidos. Só deixaram de ser perseguidos pela lei na década de 1930, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas.

Assim, elas passaram a ser celebradas e valorizadas, até que, em 2003, é promulgada a lei nº 10.639 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação).

Assim, é comum encontrarmos a herança cultural africana representada em novas práticas culturais.

Essa lei exigiu que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio tenham em seus currículos o ensino da história e cultura afro-brasileira.

Os dois grupos de maior destaque e influência no Brasil são:

  • os Bantos, trazidos de Angola, Congo e Moçambique;
  • os Sudaneses, oriundos da África ocidental, Sudão e da Costa da Guiné.

Devemos ressaltar que as regiões mais povoadas com a mão de obra africana foram: Bahia, Pernambuco, Maranhão, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Isso devido à grande quantidade de escravos recebidos (região Nordeste) ou pela migração dos escravos após o término do ciclo da cana-de-açúcar (região Sudeste).

Aspectos da Cultura Afro-Brasileira

De partida, temos de frisar que a cultura afro-brasileira é parte constituinte da memória e da história brasileira e que seus aspectos transbordam as margens desse texto.

Ela compõe os costumes e as tradições: a mitologia, o folclore, a língua (falada e escrita), a culinária, a música, a dança, a religião, enfim, o imaginário cultural brasileiro.

Festa de Yemanjá
O Carnaval, a maior festa popular brasileira, celebrada no início do ano e mobilizando a nação.

A Festa de São Benedito, principal festa do Congado (expressão da cultura afro-brasileira), comemorada no final de semana após a Páscoa.

E, por fim, a Festa de Yemanjá, realizada no dia 2 de fevereiro.

A Música e a Dança



A influência afro-brasileira está patente em expressões como Samba, Jongo, Carimbó, Maxixe, Maculelê, Maracatu. Eles utilizam instrumentos variados, com destaque para Afoxé, Atabaque, Berimbau e Tambor.

Não podemos perder de vista que estas expressões musicais são também corporais. Elas refletem nas formas de dançar, como no caso do Maculelê, uma dança folclórica brasileira, e do samba de roda, uma variação musical do samba.

Temos outras expressões de música e dança como as danças rituais, o tambor de crioula, e os estilos mais contemporâneos, como o samba-reggae e o axé baiano.

Finalmente, merece destaque especial a Capoeira. Ela é uma mistura de dança, música e artes marciais proibida no Brasil durante muitos anos e declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2014.

A Culinária
Acarajé

A culinária é outro elemento típico da cultura afro-brasileira. Ela introduziu as panelas de barro, o leite de coco, o feijão preto, o quiabo, dentre muitos outros.

Entretanto, os alimentos mais conhecidos são aqueles da culinária baiana, preparados com azeite dendê e pimentas.

Destacam-se Abará, Vatapá e o Acarajé, bem como o Quibebe nordestino, preparado com carne-de-sol ou charque; além dos doces de pamonha e cocada

E, por fim, o prato brasileiro mais conhecido de todos: a feijoada. Ela foi criada pelos escravos como uma apropriação da feijoada portuguesa e produzida a partir dos restos de carne que os senhores de engenho não consumiam.

A Religião

A religião afro-brasileira se caracterizou pelo sincretismo com o catolicismo, donde unia aspectos do cristianismo às suas tradições religiosas.

Isso ocorreu para que eles pudessem realizar as práticas religiosas africanas secretamente (associação de santos com orixás), uma vez que a conversão era apenas aparente.

Assim, nasceram do sincretismo Batuque, Xambá, Macumba e Umbanda, enquanto se preservaram algumas variações africanas da Quimbanda, Cabula e o Candomblé.











EJA 8º ANO

 

Antiguidade

Antiguidade ou Idade Antiga é o período da história contado a partir do desenvolvimento da escrita, mais ou menos 4000 anos a.C., até a queda do Império Romano do Ocidente, em 476 da era Cristã.

Esse período da história está dividido em:

  • Antiguidade Oriental: incluindo a civilização egípcia, a civilização mesopotâmica, como também os hebreus, fenícios e persas.
  • Antiguidade Clássica ou Ocidental: que envolve os gregos e os romanos.

Com exceção da Mesopotâmia, as demais civilizações se desenvolveram nas margens do mar Mediterrâneo.

Antiguidade Oriental

Egito, berço de uma civilização milenar, foi palco de importantes realizações humanas que surgiram por volta de 4000 a.C.

A Pedra da Roseta permitiu a decodificação da escrita hieroglífica, o que possibilitou o aprofundamento na história do Egito Antigo e da Civilização Egípcia.

Mesopotâmia foi o centro de uma série de lutas e conquistas. Os povos que a dominaram formaram uma importante civilização do mundo antigo, a Civilização Mesopotâmica.

Os hebreus, chefiados por Abraão, estabeleceram-se na Palestina, por volta de 2000 a.C.

Viveram nessa região por três séculos, até que uma terrível seca os obrigou a emigrar para o Egito, onde permaneceram por quatro séculos. A Bíblia é uma das fontes da história dos Hebreus.

Os fenícios ocuparam o litoral da Síria, no norte da Palestina. A grande contribuição cultural dos fenícios foi a invenção do alfabeto fonético simplificado, composto de 22 letras, que incorporado pelos gregos e romanos, serviu de base para o alfabeto atual.

Os Persas se organizaram por volta de 2000 a.C., no litoral do Golfo Pérsico, na Ásia.

Organizada em várias tribos, unificadas pelo rei Ciro, excelentes guerreiros formaram o vasto Império Persa.

Antiguidade Clássica ou Ocidental

A Grécia formou-se no sul da península Balcânica entre os mares Mediterrâneo, Egeu e Jônico.

O povo grego resultou da miscigenação entre os aqueus, jônios, eólicos e dóricos, que se instalaram na região, por volta de 2000 a.C. e 1200 a.C.

A Civilização Grega tem grande importância por sua influência na formação cultural e política do Ocidente.

A Grécia pode ser estudada em duas partes: das origens ao período arcaico (civilização cretense e micênica, o Período Homérico e as cidades de Esparta e Atenas) e o período clássico (o Império de Alexandre Magno e a Cultura Helenística).

Roma, localizada na península itálica, centro do Mediterrâneo europeu, recebeu influência de diversos povos que habitavam a região.

A Roma Antiga pode ser estudada observando diversos períodos: Monarquia Romana, República Romana.

Alto Império Romano, Baixo Império Romano e as Invasões Bárbaras, que propiciaram a queda do Império Romano, estabeleceram o fim da Antiguidade ou Idade Antiga.


Principais povos e civilizações da Antiguidade:

 

 

CIVILIZAÇÕES DO ORIENTE MÉDIO

 

- Hebreus

 

- Mesopotâmicos (assírios, sumérios, acádios, babilônios, caldeus e amoritas).

 

- Persas

 

- Fenícios

 

- Cananeus

 

- Hititas

 

- Hicsos

 

CIVILIZAÇÕES DA EUROPA

 

- Gregos

 

- Romanos

 

- Germânicos (godos, ostrogodos, burgúndios, hunos, visigodos, vândalos, suevos, entre outros).

 

- Gauleses

 

- Cretenses

 

- Macedônios

 

- Vikings

 

- Celtas

 

- Etruscos

 

Pintura mostrando etruscos, povo da antiguidade da Europa

Etruscos: povo que viveu na região centro-oeste da Península Itálica durante a Antiguidade.

 


CIVILIZAÇÕES DA ÁFRICA

 

- Civilização Egípcia

 

- Núbios

 

- Cartagineses

 

- Civilização Nok

 

CIVILIZAÇÕES DA ÁSIA

 

- Chineses

 

- Hindus

 

- Mongóis

 

AMÉRICA

 

- Toltecas

 

- Zapotecas

 

- Mixtecas

 

- Anasazis

 

- Inuites

 

- Iroqueses

 

- Olmecas

 

- Maias

 

- Incas

 

- Astecas

 

Pintura mostrando a coroação do rei asteca Montezuma I

Pintura mostrando a coroação do rei Montezuma I: astecas foi uma das principais civilizações pré-colombianas da América.

 

 

Cronologia: os principais fatos da História Antiga:

 

Ano e acontecimento histórico

 

- 3.500 a.C - Desenvolvimento da escrita pelos sumérios.

 

- 3.200 a.C. - Ocorre a unificação do Egito.

 

- 1900 a. C. - Os hebreus se fixam na região da atual Palestina.

 

- 1.100 a.C. - A Ásia Menor começa a ser colonizada pelos gregos.

 

- 753 a.C. - fundação da cidade de Roma.

 

- 431 a.C. a 404 a.C. - Guerra do Peloponeso entre as cidades-estado de Atenas e Esparta. A vitória foi da Liga do Peloponeso, liderada por Esparta.

 

- 1 - Nascimento de Jesus Cristo. (início da Era Cristã).

 

- 70 - os romanos destroem a cidade de Jerusalém.

 

- 313 - Imperador Constantino decreta o Edito de Milão, que dava liberdade de culto aos cristãos.

 

- 330 - A cidade de Constantinopla é fundada.

 

- 425 - povos germânicos (denominados bárbaros pelos romanos) conquistam diversas províncias do Império Romano.

 

- 476 - Fim do Império Romano do Ocidente.

 

Acrópole de Atenas

A Civilização Grega foi uma das mais importantes da Antiguidade (na foto: Acrópole de Atenas)















ATIVIDADES DE COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS 8º ano

 

ATIVIDADES DE COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS 9º ano

 

terça-feira, 20 de setembro de 2022

ATIVIDADES DE COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS 6º ano

 

EJA - 8º ANO - Modos de Produção

 

Modos de produção

A história da humanidade está diretamente relacionada à sucessão de diferentes modos de produção. Chamamos de modo de produção as diversas maneiras pelas quais os homens se organizaram socialmente para produzir os bens necessários à sua sobrevivência.  A produção econômica sempre necessitou definir as funções sociais de cada indivíduo dentro da comunidade em que eles está inserido.

Para compreender melhor a transição das sociedades simples para as complexas é fundamental observar os diferentes modos de produção na história: primitivoescravistaasiáticofeudalcapitalista e socialista

Modo de produção primitivo




O modo de produção primitivo designa uma formação econômica e social que abrange um período muito longo, desde o aparecimento da sociedade humana. A comunidade primitiva existiu durante centenas de milhares de anos, enquanto o período compreendido pelo escravismo, pelo feudalismo e pelo capitalismo e socialismo mal ultrapassa cinco milênios. Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto.

Os meios de produção e os frutos do trabalho eram propriedade coletiva, ou seja, de todos. Não existia ainda a ideia da propriedade privada dos meios de produção, nem havia a oposição proprietários x não proprietários.

As relações de produção eram relações de amizade e ajuda entre todos; elas eram baseadas na propriedade coletiva dos meios de produção, a terra em primeiro lugar.

Também não existia o Estado. Este só passou a existir quando alguns homens começaram a dominar outros. O Estado surgiu como instrumento de organização social e de dominação.

Modo de produção escravista

Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.

Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição: senhores x escravos. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinha nenhum direito.

Os senhores eram proprietários da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do produto de trabalho.

Modo de produção asiático

O modo de produção asiático predominou no Egito, na China, na Índia e também na África do século passado. Tomando como exemplo o Egito, no tempo dos faraós, vamos notar que a parte produtiva da sociedade era composta pelos escravos, que eram forçados, e pelos camponeses, que também eram forçados a entregar ao Estado o que produziam.

Fatores que determinaram o fim do modo de produção asiático:

§  A propriedade de terra pelos nobres

§  O alto custo de manutenção dos setores improdutivos

§  A rebelião dos escravos

Modo de produção feudal

A sociedade feudal era constituída pelos senhores x servos. Os servos não eram escravos de seus senhores, pois não eram propriedades deles. Eles apenas os serviam em troca de casa e comida. Trabalhavam um pouco para o seu senhor e outro pouco para eles mesmos.

Num determinado momento, as relações feudais começaram a dificultar o desenvolvimento das forças produtivas. Como a exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento da agricultura era cada vez mais baixo.

Na cidade, o crescimento da produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o próprio crescimento das cidades era impedido pela ordem feudal. Já começava a aparecer as relações capitalistas de produção.

Crises de abastecimento, ascensão da burguesia, revoltas, doenças (peste negra) acabaram esgotando o modo feudal de produção.

Modo de produção capitalista


O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do feudalismo.

O capitalismo é movido pela busca dos lucros. E, portanto, temos duas classes sociais: a burguesia (que detém o controle dos meios de produção, e os trabalhadores assalariados. A grande virada para o modo de produção capitalista ocorreu durante a Revolução Industrial, que mudou completamente a organização da força de trabalho no mundo.

Modo de produção socialista



A base econômica do socialismo é a propriedade social dos meios de produção, isto é, os meios de produção são públicos ou coletivos, não existindo empresas privadas. A finalidade da sociedade socialista é a satisfação completa das necessidades materiais e culturais da população: emprego, habitação, educação, saúde.

Nela não há separação entre proprietário do capital (patrão) e proprietários da força do trabalho (empregados). Isto não quer dizer que não haja diferenças sociais entre as pessoas, bem como salários desiguais em função de o trabalho ser manual ou intelectual.

O controle da sociedade e da economia a partir do Estado, com o tempo, passou a instituir hierarquias, redes de favorecimento, e falta de estímulo para a inovação e produção de bens de consumo que corroeram por dentro o sistema socialista.

Com a implosão do mundo socialista, referendado pela Queda do Muro de Berlim em 1889, a forma socialista de produção entra em processo de transição para uma produção capitalista tanto na Rússia, que liderava o bloco da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, quanto na China, que era a líder do modo de produção socialista na Ásia.





Pré Historia

  Exercícios     1)    Acerte   as corretas    para  responder: 2)   Elementos  usados  na Arte  Prè  Histórica  e  outros  conceitos   ...