quarta-feira, 21 de setembro de 2022
terça-feira, 20 de setembro de 2022
EJA - 8º ANO - Modos de Produção
Modos de produção
A história da humanidade está
diretamente relacionada à sucessão de diferentes modos de
produção. Chamamos de modo de produção as diversas maneiras pelas quais os
homens se organizaram socialmente para produzir os bens necessários à sua sobrevivência.
A produção econômica sempre necessitou definir as funções sociais de cada
indivíduo dentro da comunidade em que eles está inserido.
Modo de produção primitivo
O modo de produção primitivo
designa uma formação econômica e social que abrange um período muito longo,
desde o aparecimento da sociedade humana. A comunidade primitiva existiu durante
centenas de milhares de anos, enquanto o período compreendido pelo escravismo,
pelo feudalismo e pelo capitalismo e socialismo mal ultrapassa cinco milênios.
Na comunidade primitiva os homens trabalhavam em conjunto.
Os meios de produção e os frutos
do trabalho eram propriedade coletiva, ou seja, de todos. Não existia ainda a
ideia da propriedade privada dos meios de produção, nem havia a oposição
proprietários x não proprietários.
As relações de produção eram
relações de amizade e ajuda entre todos; elas eram baseadas na propriedade
coletiva dos meios de produção, a terra em primeiro lugar.
Também não existia o Estado. Este
só passou a existir quando alguns homens começaram a dominar outros. O Estado
surgiu como instrumento de organização social e de dominação.
Modo de produção escravista

Na sociedade escravista os meios de produção (terras e instrumentos de produção) e os escravos eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento, um objeto, assim como um animal ou uma ferramenta.
Assim, no modo de produção escravista, as relações de produção eram relações de domínio e de sujeição: senhores x escravos. Um pequeno número de senhores explorava a massa de escravos, que não tinha nenhum direito.
Os senhores eram proprietários da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas, instrumentos de produção) e do produto de trabalho.
Modo de produção asiático

O modo de produção asiático predominou no Egito, na China, na Índia e também na África do século passado. Tomando como exemplo o Egito, no tempo dos faraós, vamos notar que a parte produtiva da sociedade era composta pelos escravos, que eram forçados, e pelos camponeses, que também eram forçados a entregar ao Estado o que produziam.
Fatores que determinaram o fim do modo de produção
asiático:
§
A
propriedade de terra pelos nobres
§
O alto
custo de manutenção dos setores improdutivos
§
A
rebelião dos escravos
Modo de produção feudal
Num determinado momento, as
relações feudais começaram a dificultar o desenvolvimento das forças
produtivas. Como a exploração sobre os servos no campo aumentava, o rendimento
da agricultura era cada vez mais baixo.
Na cidade, o crescimento da
produtividade dos artesãos era freado pelos regulamentos existentes e o próprio
crescimento das cidades era impedido pela ordem feudal. Já começava a aparecer
as relações capitalistas de produção.
Crises de abastecimento, ascensão
da burguesia, revoltas, doenças (peste negra) acabaram esgotando o modo feudal
de produção.
Modo de produção capitalista

O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção (trabalho assalariado). As relações de produção capitalistas baseiam-se na propriedade privada dos meios de produção pela burguesia, que substituiu a propriedade feudal, e no trabalho assalariado, que substituiu o trabalho servil do feudalismo.
O capitalismo é movido pela busca dos lucros. E, portanto, temos duas classes sociais: a burguesia (que detém o controle dos meios de produção, e os trabalhadores assalariados. A grande virada para o modo de produção capitalista ocorreu durante a Revolução Industrial, que mudou completamente a organização da força de trabalho no mundo.
Modo de produção socialista
A base econômica do socialismo é a propriedade social dos meios de produção, isto é, os meios de produção são públicos ou coletivos, não existindo empresas privadas. A finalidade da sociedade socialista é a satisfação completa das necessidades materiais e culturais da população: emprego, habitação, educação, saúde.
O controle da sociedade e da
economia a partir do Estado, com o tempo, passou a instituir hierarquias, redes
de favorecimento, e falta de estímulo para a inovação e produção de bens de
consumo que corroeram por dentro o sistema socialista.
Com a implosão do mundo
socialista, referendado pela Queda do Muro de Berlim em 1889, a forma
socialista de produção entra em processo de transição para uma produção
capitalista tanto na Rússia, que liderava o bloco da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas, quanto na China, que era a líder do modo de produção
socialista na Ásia.
6º ANO
Mesopotâmia foi uma região localizada entre os rios Tigre e Eufrates. Durante a Antiguidade Oriental, ela abrigou diversas civilizações, como os babilônicos e os assírios.
Resumo sobre Mesopotâmia
- Foi uma região localizada entre os rios Tigre e Eufrates, atualmente ela abarca Iraque, Irã e Jordânia, no Oriente Médio.
- Seu nome tem origem grega e significa “terra entre rios”.
- Os povos que a habitaram durante a Antiguidade Oriental foram os sumérios, assírios, babilônicos e acádios
- Sua sociedade era dividida em castas e o poder estava nas mãos de um chefe soberano
- Sua economia se baseava na agricultura
- Alguns dos legados culturais deixados por ela foram a astronomia e a arquitetura.
História da Mesopotâmia
A Mesopotâmia se desenvolveu em uma região chamada Crescente Fértil, que se estendeu do Egito até as terras mesopotâmicas. Era uma região desértica, porém com rios volumosos como o Nilo, Tigres e Eufrates. Podemos chamar os povos que habitaram a Mesopotâmia de sociedades hidráulicas por causa da relação do seu desenvolvimento com as águas dos rios. Por se tratar de um deserto com dois grandes rios, tal território era disputado por vários povos.
Os povos mesopotâmicos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A arquitetura empregada demonstra relação com a religião. Os templos eram altos e a parte superior era utilizada para as cerimônias. A escrita foi determinante para registrar um pouco da história da Mesopotâmia, seus feitos e seus ritos religiosos. A região, atualmente, corresponde ao Iraque, ao Irã e à Jordânia, no Oriente Médio.
Povos da Mesopotâmia
A Mesopotâmia foi uma região localizada entre os rios Tigre e Eufrates. Essa terra foi disputada por vários povos, ao contrário do Egito Antigo, em que apenas um povo formou a civilização egípcia. Veremos quais povos foram esses.
→ Sumérios
Os sumérios foram os primeiros povos a habitaram a região da Mesopotâmia. Eles se instalaram próximo aos rios, utilizando suas águas para bebida e também técnicas de irrigação que as levava para regiões mais distantes das margens. Sua permanência na Mesopotâmia foi de 3200 a.C. a 2800 a.C.
Como era comum nos povos da Antiguidade Oriental, os sumérios aproximaram a religiosidade da arquitetura. Por isso, construíram templos religiosos onde eram realizados ritos feitos pelos sacerdotes. A escrita cuneiforme, ou seja, aquela feita em forma de cunha e em tabletes de barro, registrava os feitos dos soberanos sumérios como também os ritos religiosos. A produção agrícola excedente era comercializada com os povos egípcios e indianos.
→ Acádios
Os acadianos também foram povos que habitaram a Mesopotâmia. Eles derrotaram os sumérios, mas seu domínio sobre a terra mesopotâmica foi consolidado quando o rei Sargão I gerou uma unificação dos povos que habitavam a região. O domínio acadiano sobre a Mesopotâmia acabou quando foram derrotados pelos babilônicos, como eram conhecidos os amoritas.
→ Primeiro Império Babilônico
Babilônia se tornou conhecida no Mundo Antigo por ser a sede do Império Babilônico. Entre 2000 a.C. e 1515 a.C., os babilônicos dominaram a Mesopotâmia devido à expansão de seu território e captura de outros povos. Hamurabi foi o rei babilônico mais conhecido nesse período por ser o primeiro a sistematizar as leis em vigor em seu domínio. O Código de Hamurabi previa a punição aos crimes cometidos de forma proporcional. Era baseado na Lei do Talião, que dizia: “Olho por olho, dente por dente”. O domínio babilônico se encerrou quando os hititas invadiram a Mesopotâmia.
→ Assírios
Os assírios eram povos conhecidos pela crueldade com que matavam seus inimigos. Eram muito militarizados e conquistaram toda a região da Mesopotâmia, da Palestina, do Egito e parte da Pérsia. Em 1450, a Mesopotâmia estava sob seu domínio, mas foram derrotados pelos caldeus, em 612 a.C.
→ Segundo Império Babilônico
Ao dominar a Mesopotâmia, os caldeus fundaram o Segundo Império Babilônico. Foi no reinado de Nabucodonosor que o império viveu seu apogeu. Sua principal característica eram as construções arquitetônicas que esbanjavam beleza e grandeza. Uma das construções mais significativas desse período foram os Jardins Suspensos da Babilônia. Até hoje, arqueólogos e historiadores se questionam sobre como esse povo conseguiu construir tamanhas construções com precários recursos. O Segundo Império Babilônico foi derrotado pelo rei Ciro II, em 539 a.C.
Economia da Mesopotâmia
Os povos mesopotâmicos se desenvolveram às margens dos rios. Além de usarem suas águas para beber, também o faziam para irrigar as plantações. O desenvolvimento de técnicas de irrigação possibilitou a construção de canais que levavam as águas do Tigre e Eufrates para regiões mais distantes das margens deles.
A atividade econômica de maior destaque na Mesopotâmia durante a Antiguidade Oriental foi a agricultura. O produto excedente, ou seja, aquilo que sobrava, que não havia sido consumido, não era descartado, mas negociado com outros povos. Com base na produção agrícola, outras atividades econômicas, como o pastoreio, fizeram a economia mesopotâmica prosperar.
Sociedade da Mesopotâmia
Os povos que habitaram a Mesopotâmia se organizavam em castas, de modo que não havia mobilidade social. Eles tinham um soberano, que centralizava o poder ao se tornar chefe militar, político e religioso. O pequeno grupo de elite era sustentado pelos camponeses, que trabalhavam no campo e nas construções públicas e dos templos.
Cultura da Mesopotâmia
O legado cultural da Mesopotâmia é usufruído até hoje. Por depender das águas dos rios para a sobrevivência, os povos mesopotâmicos desenvolveram técnicas arquitetônicas para construir represas a fim de armazenar as águas. Eles usavam conhecimentos pertencentes ao que hoje é a astronomia para prever enchentes e vazantes. Essas técnicas também foram utilizadas para construir grandes templos e palácios, representando a grandeza da crença e a expressão de poder dos soberanos.
Veja também: Torre de Babel — o mito bíblico que evidencia aspectos da cultura mesopotâmica
quinta-feira, 8 de setembro de 2022
EJA 6º ANO
Povos originários: quem são eles no Brasil?

Existem mais de 250 povos indígenas no Brasil.
São mais de 890 mil pessoas, falando mais de 150 línguas indígenas!
Indígena da etnia Guarani, uma das mais representativas
Vários estudos indicam que no século XVI havia entre 2 e 4 milhões de índios, que pertenciam a mais de mil povos e falavam mais de mil línguas diferentes!
Durante milhares de anos, os povos que viviam no continente americano conviveram, compartilharam experiências e ideias, e estabeleceram relações de troca, criando um conjunto de características comuns.
Índios kisêdjê, Terra Indígena Wawi (MT). Fonte: Ton KoeneEsse conjunto de características permite chamar de ameríndios a todos os índios das Américas do Norte, Central e do Sul. Eles são os povos originários. Povos originários são as populações que descendem dos primeiros habitantes de uma localidade. Estima-se que há 12 mil anos o território que veio a se chamar Brasil já era habitado por essas populações!] das Américas e até hoje se relacionam e compartilham conhecimentos.
Uma outra característica que marca a história comum desses povos é a experiência da colonização, isto é, o impacto que as violentas ações dos colonizadores gerou nas suas vidas.
As consequências dessas violências foram a extinção de muitos povos, a diminuição no número de pessoas, a perda de suas terras, o desrespeito e a desvalorização de suas culturas. Infelizmente, essa trágica experiência foi vivida por muitos povos ameríndios.
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
EJA - 8º ANO GEOGRAFIA
O QUE É GEOGRAFIA ....PARA QUE SERVE ......DO QUE SE ALIMENTA ?
O QUE É GEOGRAFIA?
Os estudos de Geografia envolvem a compreensão do espaço a
partir da relação dialógica entre o homem e o meio.
"A Geografia é a ciência responsável por compreender o
espaço e a relação que ele possui com o ser humano. Dizer que a Geografia é uma
ciência implica considerar que ela possui as suas próprias perspectivas
metodológicas e o seu objeto de estudo, sendo uma área abrangente do
conhecimento e responsável por influenciar várias aplicabilidades, além de
possuir várias subáreas.
O que a Geografia
estuda?
A Geografia estuda o espaço geográfico, ou seja, todo o
espaço terrestre produzido pelo homem ou que possui direta ou indireta relação
com este. Sendo assim, o estudo das sociedades urbana e rural, o uso e
apropriação dos recursos naturais e as dinâmicas naturais fazem parte dos
estudos geográficos.
Em termos gerais, a Geografia costuma ser dividida em
Regional e Geral, sendo essa última novamente subdividida em Física e Humana,
muito embora os geógrafos venham procurando, cada vez mais, estabelecer uma
correlação entre os fenômenos humanos e naturais. No organograma a seguir,
podemos ter uma melhor noção da estruturação da Geografia.
Esquema simplificado da estrutura da Geografia
"A
Geografia Regional, como o próprio nome aponta, parte de estudos localizados,
regionais, pautando-se mais pelas características específicas dos locais do que
por generalizações ou raciocínios universais. Algumas correntes de pensamento,
inclusive, acreditam na concepção de unir o todo pelas partes, ou seja,
sistematizar os conhecimentos regionais para, a partir deles, compreender todo
o mundo. Esse pensamento difundiu-se através de Vidal de La Blache, um
importante geógrafo francês do final do século XIX e início do século XX.
A Geografia
Física, por sua vez, estuda o relevo terrestre, bem como a intervenção da ação
humana sobre ele, atuando também em sistemas de planejamento ambiental, agrário
e urbano. Essa área sistematiza-se a partir da compreensão de quatro grandes
compartimentações da realidade: a litosfera (camada rochosa da Terra), a
hidrosfera (os cursos d'água), a atmosfera (o clima e seus efeitos) e a
biosfera (as vegetações e a distribuição dos seres vivos).
Já a
Geografia Humana é pautada em compreender a reprodução das atividades humanas
sobre o espaço, como o crescimento das cidades, a dinâmica do espaço econômico,
o meio agrário e rural, as dinâmicas demográficas, entre outros temas."
A Geografia Regional, como o próprio nome aponta, parte de
estudos localizados, regionais, pautando-se mais pelas características
específicas dos locais do que por generalizações ou raciocínios universais.
Algumas correntes de pensamento, inclusive, acreditam na concepção de unir o
todo pelas partes, ou seja, sistematizar os conhecimentos regionais para, a
partir deles, compreender todo o mundo. Esse pensamento difundiu-se através de
Vidal de La Blache, um importante geógrafo francês do final do século XIX e
início do século XX.
A Geografia Física, por sua vez, estuda o relevo terrestre,
bem como a intervenção da ação humana sobre ele, atuando também em sistemas de
planejamento ambiental, agrário e urbano. Essa área sistematiza-se a partir da
compreensão de quatro grandes compartimentações da realidade: a litosfera
(camada rochosa da Terra), a hidrosfera (os cursos d'água), a atmosfera (o
clima e seus efeitos) e a biosfera (as vegetações e a distribuição dos seres
vivos).
Já a Geografia Humana é pautada em compreender a reprodução
das atividades humanas sobre o espaço, como o crescimento das cidades, a
dinâmica do espaço econômico, o meio agrário e rural, as dinâmicas
demográficas, entre outros temas."
"Além disso, existem alguns conceitos que, juntamente
ao espaço geográfico, constituem-se como o cerne do pensamento geográfico, com
destaque para os seguintes temas: território, lugar, paisagem e região.
O território é, basicamente, o espaço apropriado pelas
relações de poder ou pertencimento. Ele pode apresentar fronteiras naturais,
políticas e culturais, nem sempre fixas ou plenamente visíveis. Ele possui
diferentes formas que variam com o tempo e com a área de abrangência, além de
também se apresentar estruturado em redes, a exemplo dos territórios dos
traficantes, que se estruturam em células interligadas que se constituem em
diferentes lugares.
A paisagem é, grosso modo, a expressão externa no espaço ou
a forma como este é apreendido pelos sentidos humanos: visão, audição, paladar,
tato e olfato. Ela representa tudo aquilo que o ser humano pode ver, tocar,
cheirar, sentir e experimentar. Alguns exemplos são a paisagem das cidades, do
meio rural, das construções, entre outras.
A região é a compartimentação do espaço a partir de um
critério previamente estabelecido. É possível regionalizar, por exemplo, a área
de uma cidade conforme a renda média dos habitantes ou com base nos diferentes
costumes culturais ou feições do relevo. Trata-se, então, de uma apreensão
intelectual da realidade.
Além desses conceitos, existiram ou ainda existem outras
importantes categorias da Geografia, como a posição geográfica, a localização,
os gêneros de vida, o cotidiano, entre inúmeras outras. A Geografia é, assim,
uma ciência ampla que carrega consigo a importante missão de revelar as
diferentes características sociais e naturais reproduzidas no âmbito do espaço
terrestre."
Pré Historia
Exercícios 1) Acerte as corretas para responder: 2) Elementos usados na Arte Prè Histórica e outros conceitos ...

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